A semana da oração é feita nas ACMs de todo o mundo desde o ano de 1875 e tem como objetivo refletir sobre os ensinamentos de Jesus Cristo, assim como dissemina-los em nossa sociedade como forma de reafirmação dos valores cristãos, norteadores da filosofia de nossa instituição.
A Semana da Oração 2014 (Week of Player 2014), que iniciou ontem (09/11), será realizada até o dia 15 de novembro e terá como tema central: LIDERANÇA AUDAZ E TRANSFORMADORA. A história central para esta semana de reflexões é o relato do nascimento e a sobrevivência de Moisés quando todos os recém nascidos (homens hebreus) estavam destinados a morrer.
Confira abaixo, na íntegra, a mensagem envida pela Presidenta da Associação Cristã de Feminina, Deborah Thomas Austin, e pelo Presidente da Associação Cristã de Moços, Peter Posner.:
"Bem vindos à Semana da Oração 2014. Nosso tema este ano é a liderança audaciosa e transformadora, inspirada no livro Êxodo. A História Central para esta semana de reflexões é o relato do nascimento e a sobrevivência de Moisés quando todos os recém nascidos homens hebreus estavam destinados a morrer.
A Bíblia está cheia de histórias de líderes audaciosos e transformadores: mulheres, homens, jovens e velhos que aceitaram o chamado de Deus para mudar a situação de seu próprio povo, entre estes líderes, por alcançar sua liderança. Porém o que não foi suficientemente destacado é que Moisés não agiu sozinho. Desde seu nascimento até o fim de seus dias, diferentes pessoas desempenharam um papel específico que forjou seu caráter de líder.
Esta semana, nossa atenção será dirigida às mulheres que desenvolveram com seu próprio exemplo as bases da liderança audaciosa e transformadora de Moisés. Talvez o fato de ter sido resgatado e criado por mulheres fez com que Moisés fosse claramente ciente dos desafios e a opressão que as mulheres enfrentavam. Até o ponto de estar disposto a resistir toda forma de opressão que afastasse seu povo.
As histórias que estamos compartilhando esta semana falam do poder do medo em nossa vida, mas também do poder das pessoas de superar o medo e a autoridade, e agir para mudar o rumo da história enfrentando o perigo extremo e a ameaça de perseguição. O medo alimenta a insegurança; dar um jeito de destruir o que tememos. Faraó temia os hebreus e deu um jeito de destruir a todos os bebes hebreus para defender sua posição. Talvez devido a que ele duvidada de sua atitude fosse aprovada por Deus, Faraó se sentiu vulnerável e deu um jeito de destruir tudo que fosse um possível usurpador de seu posto e seu poder.
A ACM/YMCA e a YWCA priorizam o poder da juventude e as mulheres. Só os líderes que estão seguros de sua missão e situação podem transmitir poder aos outros. Se nos sentimos ameaçados e inseguros respondemos dando um jeito de eliminar a ameaça da forma que seja necessário, em vez de agir de maneira que possa aumentar corretamente o poder de outros para enfrentar o poder, a autoridade ou a liderança.
O povo de faraó sabia que aquelas ordens eram repressivas e equivocadas. Porém seus próprios temores lhes paralisavam e lhes impulsionavam a fazer o que lhes fosse ordenado para proteger e salvar suas próprias vidas e posições. O que nós escolhemos diante da injustiça? As parteiras demonstraram respeito pela vida e temeram mais a Deus do que a Faraó, um homem, apesar de ser um rei poderoso. A fé destas mulheres lhes deu a força necessária para desafiar o faraó. Elas demonstraram um forma intrépida ao superar o seu medo no lugar de ficar paralisado por ele. Sua liderança e sua corajosa decisão acabaram sendo transformadoras, já que mudaram o rumo da história. O recém-nascido que salvaram acabou sendo a pessoas destinada para tirar o povo hebreu do Egito.
Deus usou parteiras "comuns", não mulheres poderosas ou privilegiadas. eram mulheres sem nome, sem identificação, que mudaram o mundo e o rumo da história humana. Ninguém é pequeno para o trabalho de Deus. Saber que estamos fazendo o correto e que esta é a vontade de Deus nos dá força e coragem para tomar decisões audaciosas e transformadoras e desafiar o status quo. A filha do Faraó teve a força necessária para tomar a difícil decisão de desobedecer as ordens de seu pai. Esta demonstração de pensamento e ação independentes nos faz lembrar o quão fácil é fazer concessão de nos sentimos tão dependentes de outros que não temos a força de enfrentar ou desafiar, quando isso é justamente o que devíamos fazer. A liderança exige sacrifício. Quão dispostos estamos a entregar ou a perder para tomar um decisão audaciosa e transformadora?
A história da filha de Faraó demonstra que quando alguém toma uma decisão e decide fazer o correto, outros se sentem motivados a apoia-lo. Com esta ação lembramos que às vezes só é necessária uma pessoas para iniciar todo o movimento. Estamos dispostos a ser quem dá esse passo audacioso, ou que pode ser diferente, desfia a autoridade a enfrentar o rei, para fazer o correto? O poder coletivo da gente é evidente. Inclusive quando suas funções são diferentes, as mulheres desta histórias estão unidas por valores compartilhados e o propósito em comum de salvar a vida de Moisés, permitindo-lhe negar que seja um líder audacioso e transformador e cumprir seu destino e o desígnio de Deus.
As leituras desta semana celebram a liderança audaciosa e transformadora e os recursos de indivíduos que assumem riscos em beneficio de uma mudança substancial. Há mais de um século os movimentos da YMCA e a YWCA alimentaram, protegeram e lutaram por mulheres, homens e jovens como estes, fazendo ouvir suas vozes. convidamos a todos a analisar as reflexões desta semana pensando de que maneira podemos, a título pessoal e de forma coletiva, enfrentar o status quo que desonra indivíduos e comunidades. que todos possamos nos sentir inspirados por estas leituras para ser corajosos e desafiar a injustiça - este mundo precisa desesperadamente de novos heróis."
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