Hoje em dia podemos afirmar, sem medo de errar, que o mundo é “dominado” pelas mulheres, em qualquer âmbito ou área de atuação. A crescente participação delas, seja na política, na economia, nas universidades, é um grande sintoma, que no atual momento, mulheres e homens têm a mesma importância. O livro “A Mulher no Terceiro Milênio”, na que teve a participação de Ruth Niskier, isto é exemplificado: “Não se trata de exaltar pura e simplesmente a presença e a participação da mulher na sociedade brasileira. Desde que ela adquiriu o direito do voto, o que só em 1932 pôde exercer pela primeira vez, a mulher não mais se contentou com o papel de coadjuvante do homem, de forma secundária, mas passou a exigir uma presença mais igualitária no processo de desenvolvimento econômico e social”, disse Ruth. E realmente essa afirmação acima faz sentido. Desde que teve direito a escolher os governantes de nosso país, as mulheres não pararam de progredir. Segundo alguns dados da Fundação Perseu Abramo (http://www2.fpa.org.br/portal/), do ano de 2002, em todos os níveis de ensino no Brasil as mulheres têm maioria entre os concluintes. No ensino fundamental, as meninas representam 53,4% dos formandos da 8ª série, já no ensino médio essa vantagem é ampliada para 56,3% dos concluintes, enquanto no ensino superior, as mulheres equivalem a 63% dos que chegam ao fim dos cursos. Outros dados comprovam essa ascensão feminina. Falando propriamente do pós- faculdade, indicadores sociais do IBGE (2003) apontam que a participação feminina no mercado de trabalho, aqui no Brasil, teve enormes avanços nas últimas décadas. As mulheres representam 42% da mão de obra no trabalho formal e 57% no trabalho informal, embora ainda haja (não por muito tempo) uma desproporção em relação aos salários dos homens. Na política também podemos enxergar essa “ascensão de status”. Segundo o site “Espaço Acadêmico” (www.espacoacademico.com.br), as mulheres constituem 8,2% dos/as representantes responsáveis pela elaboração das leis nesse País. São 42 deputadas num universo de 515 deputados que compõem a Câmara Federal, superior as 29 deputadas da eleição superior. Sem contar a participação feminina como prefeitas, governadoras, ministras. Talvez já esteja mais do que na hora de o Brasil tr uma presidente mulher. A ACM acredita e apoia a participaçõa cada vez mais efetiva das mulheres na sociedade e esse é um dos pontos do Desafio 21, agenda de prioridades mundias que coloca as mulheres em papel de destaque. Por João Paulo Amorim - Voluntário
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