Já na antiguidade algumas culturas possuíam eventos e festividades para “deusas mães”, e no século XVII, na Inglaterra, famílias começaram a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Considera-se Ana Jarvis e suas iniciativas como a responsável pela idealização da data, sendo que a primeira celebração oficial ocorreu em 26 de abril de 1910, na Igreja Episcopal Metodista de Grafton. A homenagem era prestada de forma delicada, através do simbolismo de dois cravos: vermelho era usado na lapela de roupa por aqueles cujas mães estivessem vivas, e os órfãos utilizavam os cravos brancos. Em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, unificou a celebração em todos os Estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Rapidamente, mais de 40 países adotaram a data. No Brasil, coube a Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul a iniciativa da comemoração. A data foi trazida ao Brasil em 1918 pelo então Secretário-geral da ACM-RS, Frank Long (na foto ao lado). Porto Alegre foi a primeira cidade brasileira a comemorar a data, no dia 12 de maio do mesmo ano. Aos poucos, a festividade foi se espalhando pelo país e, em 1932, o feriado foi oficializado pelo presidente Getúlio Vargas. Quinze anos depois, o dia foi incluído no calendário oficial da Igreja Católica pelo Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara. |